Quando o idoso não se sente seguro para realizar sozinho tarefas que sempre desempenhou, como cozinhar, cuidar da casa, tomar banho, tomar os medicamemtos, é sinal que viver por conta própria não é mais para eles.
Da mesma forma, se os eventuais deslizes que cometia agora estão cada vez mais frequentes e perigosos, ou se as pessoas ao redor já notam que ele não é capaz de tomar decisões concientes.
Mas deixar de morar sozinho não significa necessariamente ter que abandonar o próprio lar para viver com um familiar, um vizinho ou mesmo em uma casa de repouso. O idoso, ou alguém próximo dele, pode contratar um cuidador, ou um enfermeiro por exemplo.
Sua supervisão, porém, deve ser frequente, pois diferente da redução motora, que é fácil de ser percebida, a da cognição é mais silenciosa. Por isso, mesmo idosos lúcidos, independentes e que fazem acompanhamento médico com frequência não podem ser esquecidos.
Cada um tem sua maneira própria de envelhecer, mas esse processo deve ser acompanhado de perto, porque é cheio de mudanças. Além disso, todo ser humano precisa de atenção, nascemos com a condição de depender de outras pessoas para sobreviver.
O geriatra pode ser um grande aliado. Por ter conhecimentos amplo sobre a vida do paciente, sua saúde e episódios que possam lhe ter causado algum tipo de limitação, ele serve de suporte e pode oferecer ajuda para contratar uma rede de apoio.
Se o idoso tiver família, seu abandono caracteriza uma violação penal e civil, considerada crime. O dever de ampará-los está garantido constitucionalmente.
Se o idoso não expressar ou não perceber que está em condições para viver sem companhia, o que é muito comum, é preciso que os de fora estejam atentos sobre acidentes, doenças e situações incomuns. Não são bons indícios, por exemplo, quedas e esquecimentos constantes, como deixar o lume aceso por engano, portas abertas e comida a estragar no frigorífico.
Gripes passageiras se mudaram de intensidade e agora levam a uma recuperação mais lenta e difícil também são pistas importantes de que o idoso não deve ficar sozinho.
É preciso fazer uma diferenciação entre dois conceitos, autonomia, ou seja, o idoso ser capaz de tomar decisões e fazer escolhas por si, e independência, que tem a ver com sua funcionalidade. Ele pode ter autonomia, mas não independência, e se for autônomo é quem decide se quer, ou não, morar sozinho. Não se pode forçar, mas é possível convencê-los.
Para facilitar a visão, os movimentos e a locomoção do idoso, seu lar deve oferecer o máximo possível de luz natural, ter cores claras em paredes, pisos e revestimentos e interruptores em áreas de circulação e perto de locais de sentar e deitar. Sensores de presença evitam ainda que idosos com uma idade avançada se acidentem à noite, durante a ida a casa de banho ou à cozinha, etc.
Os dispositivos auxiliares à mobilidade são concebidos para a...
À medida que envelhecemos, a preocupação com a seguran...
Após os 65 anos, os idosos possuem 11 vezes mais chances de de...