Tuberculose: o que saber sobre esta doença contagiosa

Dicas No.415 | postado em Miércoles, 08 Febrero 2023

Existem três tipos de tuberculose, embora a mais comum seja a tuberculose pulmonar.
Na tuberculose extrapulmonar pode haver atingimento da pleura, meninges, gânglios linfáticos, pericárdio, ossos, rins, intestinos, fígado e da pele, entre outros órgãos, com exceção, exatamente, dos pulmões.
Já a tuberculose disseminada ou miliar acontece quando o bacilo de Kock atinge a circulação e todo o organismo pode ser afetado.
A bactéria Mycobacterium tuberculosis, ou Bacilo de Koch, é responsável por uma infeção que, apesar de ter tratamento, continua a ser um dos principais problemas de saúde pública.
A infeção transmite-se de pessoa para pessoa por via aérea, através de gotículas libertadas quando a pessoa infetada tosse, fala ou espirra.
Os bacilos inalados no ar vão instalar-se nos pulmões e, nessa altura, ou o sistema imunitário do organismo destrói os bacilos ou a infeção vai instalar-se.
Há situações em que o bacilo se mantém vivo no interior do organismo, mas fica inativo ou em estado latente, condição que pode durar anos ou mesmo a vida toda, nunca chegando a doença a manifestar-se.
Os primeiros sintomas da tuberculose são bastante discretos, levando a que a pessoa não se aperceba durante dias, semanas e até meses.
Febres baixas, até 37,5.ºC, que se manifestam ao final do dia, cansaço, falta de apetite, emagrecimento sem motivo aparente e suores noturnos são as queixas mais frequentes.
A tosse seca ou com expetoração amarelada ou esverdeada e que pode conter sangue, é um dos sintomas que leva, muitas vezes, a suspeitar deste diagnóstico.
Em locais fechados e não ventilados, deve usar sempre máscara.
Cerca de duas semanas após o início da medicação, cujas tomas devem ser escrupulosamente cumpridas, o risco de contágio diminui.
Havendo uma suspeita clínica de tuberculose pulmonar, é realizada uma radiografia ao tórax. Se a imagem for sugestiva de tuberculose pulmonar, é realizada análise das secreções obtidas através da tosse ou indução.
O tratamento é feito com medicamentos administrados por via oral, pelo que, na grande maioria dos casos, é feito em regime de ambulatório, não obrigando a internamento.
A duração mínima do tratamento padrão é de seis meses, podendo ser superior a um ano em função dos órgãos atingidos, da gravidade da doença e da existência de outras comorbilidades.
Perante um caso confirmado de tuberculose, é imprescindível que se proceda ao rastreio dos contactos próximos dos doentes, nomeadamente, nos casos de tuberculose pulmonar ou das vias aéreas superiores.


 

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