A quimioterapia em idosos é fase bastante complexa e é comum entre os familiares a dúvida sobre como comunicar a doença ao ente querido.
O processo de envelhecimento é um fator de risco por conta das inúmeras alterações provocadas na genética alterações que em um organismo jovem são corrigidas e eliminadas pelo próprio sistema imunológico. Entretanto, com os idosos isso não ocorre. Pelo contrário, existe o aumento excessivo e desordenado das células, quadro que contribui para o desenvolvimento do câncer.
Felizmente, os idosos têm demonstrado maior apreço pela vida e cada vez mais têm aderido a um estilo de vida mais saudável, o que inclui uma alimentação balanceada, o abandono do tabagismo e a prática de exercícios físicos. Ainda assim, fatores adquiridos ao longo da vida, como obesidade, sedentarismo, e o abuso do álcool dificultam o processo de tratamento da doença.
É importante entender que as características do tratamento de câncer de uma pessoa idosa são completamente diferentes das de um jovem ou adulto. Os pacientes idosos demandam uma atenção especial em relação aos riscos da quimioterapia, para garantir a sua qualidade de vida.
Ao optar pela quimioterapia em idosos, o primeiro passo é estipular, dentro do possível, a expectativa de vida daquele paciente sempre levando em consideração sua idade e comorbidades. A individualização do tratamento é fundamental para seu sucesso. Para garantir a melhor qualidade de vida do idoso, eles podem ser classificados em quatro grandes grupos no intuito de viabilizar o tratamento, idosos saudáveis, frágeis, tratamento adjuvante, curativo e paliativo.
Pacientes sem comorbidades e com boa expectativa de vida podem suportar a quimioterapia nas doses e esquemas preconizados para o jovem ou adulto, sem grandes efeitos colaterais e favorecer o tratamento.
A interação do oncologista e do geriatra é crucial para uma avaliação geriátrica detalhada sobre a internação do paciente em relação a expectativa dos familiares. Lembrando que a quimioterapia em idosos é uma face complexa que exige cuidados específicos, paciência e empatia, para favorecer o tratamento e amenizar o sofrimento do idoso, etc.
Atualmente, a medicina dispõe de um arsenal de recursos para curar a doença ou, ao menos, garantir ao paciente a máxima qualidade de vida.
Com a chegada do verão, as idas à praia fazem parte dos plano...
A colite ulcerosa é uma doença inflamatória intestinal...
O cuidado do idoso é uma questão cada vez mais importante na ...