É comum associarmos a idade avançada a diversos tipos de incômodos e doenças. Porém, é preciso ter em mente que a dor no corpo em idosos, apesar de bastante comum, não é algo natural.
O primeiro ponto em relação aos cuidados com idosos é conhecer e saber identificar quais são as fontes reais de suas dores e reclamações.
No caso da artrite reumatoide, as articulações de mãos, pés e punhos são as mais atacadas. É comum ocorrer inchaço e rigidez no período da manhã, especialmente. Porém, acontece de durarem horas sem nenhum alívio.
A fim de evitar uma possível incapacidade física, o diagnóstico correto e o tratamento adequado são imprescindíveis. Ambos devem ser feitos por profissionais capacitados, uma vez que requerem exame laboratorial e o uso de medicação.
O medicamento ministrado auxilia no combate à inflamação, amenizando as crises e diminuindo os sintomas. Não há cura definitiva, mas esse cuidado é essencial para uma melhor qualidade de vida.
Já a artrose ocorre quando há um desgaste da cartilagem nas articulações, e é chamada também de doença articular degenerativa. Ou seja, a cartilagem, que tem como uma das funções evitar o atrito entre os ossos, começa a se desfazer. No momento em que isso acontece, os impactos deixam de ser amortecidos e o desconforto causado é intenso.
Devido ao fato de o mal-estar surgir em função do atrito gerado entre os ossos desprotegidos, quando a pessoa estiver em repouso, o mais provável é que não sinta o incômodo. É normal também sentir a rigidez matinal, como no caso da artrite reumatoide, porém, com menor duração.
A gota surge devido ao acúmulo de ácido úrico, que é produzido naturalmente pelo organismo. Quando isso acontece, as articulações ficam inflamadas, o que gera inchaço e dor intensa. Em um organismo sadio, o comum é que parte desse ácido seja eliminado por meio da urina, realizado pelos rins, enquanto que a outra parte permanece no sangue.
Porém, havendo algum desequilíbrio, pequenos cristais serão formados e acumulados em certas partes do corpo. Sendo que as articulações dos pés, no dedão e no tornozelo e dos joelhos são as mais comuns de serem afetadas por essa doença.
Os desgastes decorrentes da vida se tornam evidentes quando chega a velhice, isso é fato. Agora, dá para imaginar as consequências de uma vida não muito saudável. Certamente, há uma probabilidade maior de que as degenerações sejam mais profundas e dolorosas. Daí a importância de estarmos atentos e conscientes, desde cedo, a respeito do funcionamento e dos limites do próprio corpo.
Em regra, movimentos repetitivos e realizados em excesso, em decorrência do trabalho ou mesmo no dia a dia são fatores que geram esses desgastes. Além disso, atividades físicas praticadas de maneira incorreta e a fraqueza muscular também contribuem para um agravamento degenerativo. Com o avançar da idade, tudo isso se acumula, trazendo dor e sofrimento.
O importante é trabalhar a resistência, o fortalecimento muscular, o equilíbrio e a flexibilidade. Também é fundamental lembrar que a prática regular de exercícios físicos ajuda a prevenir doenças do coração e arteriais,
Entre as atividades mais recomendadas para idosos que são:
Caminhar, dançar, nadar,
fazer hidroginástica, alongar e
Praticar ioga.
A importância de seguir com as consultas médicas regulares, pois o profissional tem a forma adequada de conduzir o diálogo de maneira a descobrir o que se passa. Além do receio de ser considerado chato, a naturalização da dor na velhice e a possibilidade de doenças graves são outros fatores que levam o idoso a não relatar o sofrimento.
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