O que fazer em queda nos idosos

Dicas No.476 | postado em Lunes, 10 Julio 2023

Quedas acontecem em todas as faixas etárias, mas tornam-se mais frequentes e mais graves na terceira idade. 
O acidente doméstico que mais ocorre e a principal causa de morte acidental nos idosos. Este é um dos desafios mais importantes da medicina nos dias que correm. À medida que o tempo passa, o controlo postural passa a estar comprometido. Assim, o idoso passa por um processo de perda de estabilidade, o que leva frequentemente às quedas  que já constituem um problema de saúde pública, com grande impacto social e transversal a todos os países que enfrentam um expressivo envelhecimento populacional.
Mais de um terço dos idosos cai todos os anos e, em metade das ocorrências, as quedas são frequentes. Ainda segundo o autor, estes acidentes representam 10% das idas aos serviços de urgência e, destes, 6% terminam com internamento.
Estudos feitos sobre o tema revelam que entre 40 e 60% das quedas provocam lesões, sendo que 30 a 50% são de gravidade menor, 5 a 6% de gravidade maior e 5% são fraturas.
Quando um idoso cai, o risco de voltar a cair no ano seguinte é de 60 a 70%. Além disso, a maioria da população idosa que cai e sofre lesões apresenta redução de mobilidade e independência, além de ver o risco de morte aumentado.
Nem todos os idosos apresentam fatores de risco. Mas é preciso conhecer o que pode potenciar o perigo de queda.
O sexo feminino, na terceira idade, tem maior risco de queda!
Fraca iluminação, piso irregular ou escorregadio, degraus altos ou estreitos  Ausência de corrimão.
   Tapetes soltos, obstáculos, como mobiliário,  roupa e calçado inadequados.
No caso de quedas, procurar assistência médica. Perante um paciente, os profissionais de saúde devem fazer o diagnóstico e avançar para uma terapêutica adequada, onde se identifiquem os fatores de risco e de modo a promover a qualidade de vida do idoso.
Devem ser feitos exames neurológicos e exames objetivos para os problemas de equilíbrio, bem como testes complementares no que diz respeito à postura.
A prevenção é fundamental. Os fatores de risco devem ser reduzidos ao mínimo possível, principalmente ao nível do ambiente. 

 

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