Intolerancia a lactose guia para viver melhor

Dicas No.367 | postado em Lunes, 14 Noviembre 2022

Importa não confundir a alergia à proteína do leite de vaca com a intolerância à lactose. No caso da intolerância à lactose, o organismo não tem lactase, ou não tem lactase suficiente. Esta é uma enzima intestinal que participa na digestão da lactose, a principal fonte de açúcar presente no leite.
A intolerância à lactose é uma condição bastante frequente, atingindo cerca de 70% da população mundial e ⅓ da população portuguesa. Após o desmame, há geralmente uma diminuição da atividade da lactase. A prevalência desta intolerância e a idade em que ela se manifesta podem ainda variar em função da etnia.
Existem também três tipos possíveis de intolerância à lactose.
Intolerância à lactose congénita: o paciente já nasce com a intolerância.
Intolerância à lactose primária: ausência total ou diminuição da produção de lactase, a qual pode ocorrer em diferentes idades e ir-se manifestando ao longo da vida.
Intolerância à lactose secundária: redução temporária e reversível da produção da lactase devido, por exemplo, a uma doença gastrointestinal, que afeta a capacidade de absorção da lactose.
Quem sofre de intolerância à lactose, não consegue digerir esta substância. Como tal, a lactose chega ao cólon e as bactérias intestinais pertencentes à microbiota do lúmen do cólon, consomem-na, gerando resíduos como hidrogénio (H2), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e ácidos de cadeia curta como ácido lático, ácido acético, pirúvico e butírico.
Consequentemente, esta incapacidade de digerir a lactose vai provocar sintomas, tais como.
Dor e distensão abdominal. flatulência. diarreia, lndigestão,
Cólicas, náuseas.
Acredita-se também que a intolerância à lactose seja responsável por diversos sintomas sistêmicos, como dores de cabeça e vertigens, perda de concentração, dificuldade de memória de curto prazo, dores musculares e articulares, cansaço intenso, alergias diversas, arritmia cardíaca, úlceras orais, dor de garganta e aumento da frequência de micção.
Reduzir a ingestão dos alimentos que contêm lactose pode aliviar os sintomas associados à intolerância à lactose. Porém, erradicar o leite e os produtos lácteos da alimentação não é aconselhável, nem garante a não ingestão da lactose, já que ela pode estar presente em alimentos insuspeitos, como é o caso de bolos, cereais ou batatas fritas, por exemplo. Além disso, eliminar todos os alimentos com lactose pode aumentar o risco de osteoporose, de perda de peso e de desnutrição.
Há alimentos com mais lactose, os quais devem ser, naturalmente, evitados ou, então, serem consumidos com menor regularidade, por parte de quem sofre de intolerância à lactose. O mais importante é estar atento aos rótulos presentes nos mais variados produtos.
Eis alguns dos alimentos mais ricos em lactose.
Leite condensado, leite evaporado, leite em pó,
leite gordo, meio-gordo, magro, desnatado, com chocolate, queijo, Gelado, natas, e manteiga...





 

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