Várias pesquisas apresentadas em Congressos de Cardiologia e de Geriatria afirmam que uma pessoa de 60 anos, fisicamente ativa, tem capacidade física próxima de uma pessoa com 20 anos ou até menos. Além disso, as doenças degenerativas que se manifestam terão um curso menos grave e com maior chance de recuperação do que numa pessoa sedentária. Fazer atividades físicas regulares, seja em que idade for, é benéfico para a saúde do seu coração e isso faz vivermos mais tempo.
A prática de exercícios físicos é um dos pilares da saúde em qualquer época da vida, mas na terceira idade ela ganha um papel ainda mais relevante. Além de promover inúmeros benefícios físicos, ajudando a minimizar perdas naturais decorrentes do processo de envelhecimento, também favorece o bem-estar emocional.
A prática regular de exercícios está associada à prevenção de diversas doenças na população idosa, contribuindo muito para a longevidade saudável.
Entre os males que podem ser prevenidos, ou mais bem controlados, estão hipertensão arterial, diabetes, artrite, osteoporose, câncer de colo, câncer de mama, entre outros.
Estudos recentes apontam que praticar exercícios na terceira idade ainda reduz o risco de condições neurológicas que podem ser muito limitantes nessa fase da vida, como doença de Alzheimer e demência. Há evidências, ainda, de que o volume cerebral é mais preservado em idosos que praticam 150 minutos ou mais de exercícios por semana, o que se reflete na manutenção da saúde cognitiva.
O avanço da idade leva a uma perda gradual de massa óssea e muscular, que pode ter como consequência problemas que comprometem muito a mobilidade e autonomia na fase madura, como a osteoporose condição que fragiliza os ossos, deixando-os mais sujeitos a fraturas e a sarcopenia, perda de massa e força nos músculos, que podem tornar a realização de movimentos corriqueiros algo desafiador e doloroso.
A realização de exercícios na terceira idade que envolvam carga e resistência, como musculação e Pilates, contribui de modo especial para minimizar esses riscos.
Outros tipos de exercícios também podem ser eficientes; pesquisas mostram, por exemplo, que para pessoas acima de 60 anos mesmo a caminhada pode ser eficaz contra a sarcopenia, desde que realizada regularmente.
Com ossos e musculatura fortalecidos, a pessoa idosa tem menor risco de queda ou acidentes domésticos relacionados a movimentos que requeiram o uso de força, como mover objetos, subir degraus etc.
A prática regular de exercícios na terceira idade também favorece a perda de gordura corporal que, juntamente com o ganho de massa magra, estabelece uma composição corporal mais saudável.
A redução do risco de obesidade, consequentemente, reduz o risco de doenças associadas a ela, como diabetes e problemas articulares.
Para atingir esse objetivo, é fundamental que a rotina alimentar atue em sinergia com a rotina de exercícios, fornecendo todos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo com um balanço calórico adequado. Contar com o suporte de um profissional de nutrição é sempre recomendado, especialmente na terceira idade, quando algumas deficiências ou demandas nutricionais específicas podem surgir.
O Pilates é uma prática que trabalha intensamente a respiração, o alinhamento da postura, o fortalecimento do core, musculatura da região abdominal, responsável pela estabilização de nossa coluna, e a consciência corporal.
Os alongamentos são muito importantes para evitar ou minimizar o encurtamento dos músculos, que pode reduzir a amplitude dos movimentos e provocar dor e desconforto.
Praticar exercícios regularmente após os 60 anos traz uma série de benefícios fundamentais para uma vida saudável e ativa na maturidade. Além de prevenir doenças, fortalecer ossos e músculos, melhorar a coordenação motora, o equilíbrio e a flexibilidade, essas atividades favorecem aspectos importantes para a saúde emocional e social das pessoas idosas.
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