Enfarte nos idosos como identificar os sintomas

Dicas No.397 | postado em Martes, 10 Enero 2023

Uma dor intensa no peito costuma ser o sinal mais frequente do enfarte, mas não é o único. E nas mulheres, idosos e diabéticos surgem sintomas atípicos. 
O miocárdio é o músculo cardíaco que tem como função enviar o sangue para todo o organismo. A sua irrigação provém das artérias coronárias, que lhe fazem chegar o oxigénio e nutrientes necessários para o seu normal funcionamento. Quando essa irrigação é interrompida por exemplo, por obstrução de uma artéria coronária, ocorre uma situação a que se chama isquemia. Se não for tratado a tempo, pode culminar na morte de parte desse músculo. Caso tal ocorra, diz-se que o doente sofreu um enfarte do miocárdio.
A dor no peito é o sintoma mais frequente, mas pode fazer-se acompanhar de outros sinais ou sintomas. Se estes aparecem, reforçam a probabilidade de se tratar de um enfarte agudo do miocárdio. Mas é importante sublinhar que em certas populações, a dor pode nem ser o sintoma predominante.
Dor intensa no peito ou na região do abdómen, acima do umbigo, que pode irradiar-se para a mandíbula, os membros superiores ou o dorso. Por definição, esta dor não se relaciona nem com os movimentos respiratórios nem com a movimentação dos membros e não cede a não ser com intervenção médica,Suores, Náuseas, e  Vómitos.
Em casos mais graves pode levar a uma síncope desmaio ou até a uma paragem cardíaca.
Os sintomas que os médicos chamam de atípicos manifestam-se, por norma, de forma mais frequente nas mulheres, nos diabéticos e nos mais idosos. Exemplo disso, são.
Dispneia súbita, falta de ar,
Mal-estar abdominal ou torácico difuso e mal definido,
Desmaio, Hipersudorese, suor excessivo.
A idade é o principal fator de risco de enfarte. Além disso, o tabagismo, o excesso de colesterol, a diabetes, a hipertensão arterial e o excesso de peso representam os chamados fatores de risco vascular. São potencialmente modificáveis através da alteração dos comportamentos de risco e com a ajuda de medicação.
Já o controlo dos fatores de risco genéticos está fora do nosso alcance. Os familiares em primeiro grau de doentes que tenham tido um enfarte agudo do miocárdio, sobretudo se este ocorreu em idade considerada precoce, têm um risco acrescido e devem vigiar de perto os fatores de risco vascular, etc.




 

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