A obstipação é um distúrbio intestinal que ocorre, frequentemente, e sem uma causa aparente, podendo dever-se a vários fatores simultâneos. Também conhecida como prisão de ventre, a obstipação carateriza-se por um bloqueio do intestino, parcial ou completo, do qual resulta um grande esforço para evacuar, baixa frequência de defecação, fezes duras ou uma defecação aparentemente incompleta.
A consequência é uma sensação de mal-estar e desconforto abdominal persistente, afetando a qualidade de vida, a que podem estar associadas uma série de comorbilidades, nomeadamente, hemorroidas, fissura anal, distensão, barriga inchada, ou flatulência.
Vulgarmente conhecida como prisão de ventre, a obstipação pode afetar pessoas de qualquer idade, embora seja mais frequente em idosos. Pode, também, apresentar-se sob a forma de episódios agudos, intermitentes ou crónicos.
Na maioria dos casos, não existe nenhuma doença do aparelho digestivo que esteja na origem da obstipação. As causas mais frequentes estão relacionadas com situações resultantes do estilo de vida. A lista de possibilidades é grande e, habitualmente, inclui.
Hábitos alimentares desadequados, nomeadamente, uma dieta pobre em fibra e líquidos.
Os principais sintomas incluem:
Fezes duras que causam dor ao evacuar, ir à casa de banho com menos frequência do que o normal, não evacuando as vezes necessárias,
Dificuldades em defecar, mesmo indo à casa de banho com regularidade,
Sensação de não ter evacuado tudo depois de ir à casa de banho, dor abdominal ou sensação de barriga inchada.
Não existe um número ideal de vezes que a pessoa deve defecar. Todas as pessoas são diferentes e, por isso, cada uma tem o seu ritmo, que pode variar de duas a três vezes ao dia até três vezes por semana.
Quando a frequência é inferior a três vezes por semana e, por causa disso, a pessoa faz grande esforço para defecar, podemos estar perante um caso de prisão de ventre.
A obstipação é, habitualmente, um problema de curta duração, sem gravidade e bastante comum.
Quando o médico presume que possa estar associada à toma de medicamentos, a primeira medida é, sempre que possível, a descontinuidade desses fármacos. De seguida, são introduzidas medidas relacionadas com a alteração de estilos de vida e hábitos alimentares, introduzindo na rotina da pessoa a ingestão de fibra, água ou exercício físico de baixa a média intensidade.
A prevenção da obstipação intestinal passa, essencialmente, pela alteração de determinados hábitos de vida. Pode incluir:
Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibra. A fruta, os legumes ou os cereais, por exemplo, facilitam a passagem das fezes pelo intestino, evitar o consumo de alimentos que endureçam as fezes, como queijo, chocolate e arroz, beber muitos líquidos água, sumos e sopas, praticar atividade física regularmente, pois estimula os intestinos, criar rotinas de ida à casa de banho. Por exemplo, de manhã, durante 10 minutos, após o pequeno-almoço, não adiar quando sente vontade de evacuar, colocar os pés em cima de um banco quando se senta na sanita, como na posição de cócoras. Isso ajuda o músculo puborretal a relaxar e facilita a evacuação.
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