Como tratar escaras em idosos

Dicas No.80 | postado em Lunes, 30 Noviembre 2020

As escaras também conhecidas como lesões por pressão ou úlceras por pressão são feridas causadas pela pressão contínua em uma região com proeminência óssea. São comuns em pessoas com mobilidade comprometida, que permanecem muito tempo na mesma posição, como pessoas acamadas ou que fazem uso de cadeiras de rodas.
Região sacral acima do cóccix
Trocânteres parte superior e lateral do fêmur.
Maléolos ossos laterais dos pés.
Calcanhares devido ao constante contato com a cama.
Se não tratado corretamente, esse tipo de ferida pode evoluir e ganhar profundidade, chegando a comprometer músculos, tendões, ossos e, inclusive, órgãos.
O principal causador de escaras é a falta de movimentação na cama. A pressão constante no mesmo ponto diminui a circulação sanguínea, deixando a pele fragilizada e evoluindo para a formação de feridas.  E é justamente por esse motivo que as escaras são mais comuns em idosos.
A dificuldade de locomoção acaba obrigando-os a ficar na mesma posição, seja sentado ou deitado. E é aí que entra a importância da mudança de decúbito, realizada pelo cuidador, que pode ser o profissional de enfermagem ou um familiar.
A mudança de decúbito consiste em mudar com frequência a posição do paciente para aliviar a pressão nas regiões que ficam em constante contato com leito. O ideal é que o intervalo entre a mudança de posição não ultrapasse 2 horas.
Alguns métodos são utilizados para garantir que a mudança de decúbito ocorra com a frequência correta. É o caso do protocolo de posições, que pode ser fixado na cabeceira do paciente. Sempre que a mudança for realizada, o cuidador deve anotar o horário em que a movimentação foi feita para, assim, diminuir as chances de esquecimento.
Mude a posição do paciente na cama, movimentando-o sequencialmente a cada 2 horas.
Hidrate a pele frequentemente;
Avalie diariamente a pele das regiões mais suscetíveis às lesões. Qualquer vermelhidão ou hematoma já deve ser considerado sinal de alerta.
Para mudar a posição, nunca arraste o paciente sobre a cama.
Procure orientação profissional sobre tecnologias terapêuticas que diminuem a cronicidade das lesões

 

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