A esquizofrenia em idosos é uma doença psiquiátrica que se caracteriza por quadros de psicose crônica ou recorrente.
Isso significa a alteração do estado mental identificado pela perda da realidade e uma deterioração das capacidades funcionais.
Ela se apresenta normalmente no final da adolescência ou na idade adulta jovem, persistindo por toda a vida.
Um dado curioso é que a doença surge em algumas pessoas somente na terceira idade.
Existem 5 tipos de esquizofrenia.
A paranoide é aquela em que o doente não perde o pensamento lógico, afetividade ou possui mudanças drásticas de comportamento, porém, apresenta delírios e alucinações.
Apesar de ter o melhor diagnóstico, esse é o tipo que apresenta a maior taxa de suicídios dentre as demais.
O tipo desorganizado é aquele que apresenta comportamento inapropriado, com a maior taxa de incapacidade funcional e perda de relacionamentos.
Os catatônicos, como são chamados os pacientes do terceiro tipo, são aqueles que perdem a interação com o ambiente, ficando imóveis ou possuindo movimentos rápidos e estranhos.
Essas situações ocorrem ocasionalmente, alternando-se entre a passividade e excitação extrema.
O residual é um tipo de esquizofrenia onde o paciente fica por longo tempo sem apresentar sintomas como delírios e alucinações, porém, passa a agir de modo diferente com relação aos pensamentos e afetividade.
Por último, existem os indiferenciados, que são aqueles que não fazem parte de nenhum dos tipos apresentados anteriormente, ou ainda possuem características específicas dos demais grupos, sem prevalecer um comportamento único.
Os sintomas da esquizofrenia em idosos diferem de acordo com o tipo em que possam ser associados, no entanto, de maneira geral, são apresentados,
delírios e alucinações,
perdas de respostas afetivas, assim como de expressão verbal, motivação, atenção com o ambiente e interação social,
diminuição de raciocínio, memória, linguagem e capacidade em realizar funções,
mudanças de humor repentino,
manifestações inapropriadas de afetividade e comportamentais,
depressão.
Lidar com a esquizofrenia em idosos exige muita paciência, amor e atenção, portanto, o melhor caminho é contar com profissionais que possam ajudar, diminuindo as recaídas e hospitalizações, e possibilitando bons momentos e uma vida mais tranquila para todos.
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