Os idosos nem sempre são tratados pela nossa sociedade com o respeito que merecem. Um problema central é o baixo valor das pensões de velhice e de sobrevivência, que não permitem que uma pessoa idosa sobreviva com as condições económicas mínimas para ter uma velhice digna.
Muitos dos nossos idosos têm pensões de miséria e, em vários casos, essa magra pensão tem que ser partilhada com outros membros da família: filhos, netos.
As dificuldades materiais, muitas vezes associadas a uma fragilidade física e a um certo isolamento familiar, fazem com que muitos idosos tenham os últimos anos de vida sem a dignidade que merecem.
Em situação de doença, o frágil equilíbrio que possa existir quebra-se e tudo se complica. O idoso é internado, melhora um pouco mas, muitas vezes, tem alta hospitalar em situação de dependência.
O grande problema é que uma grande percentagem de famílias não está preparada para receber em casa um idoso dependente, não existe vaga para o colocar numa unidade de cuidados continuados, nem têm dinheiro para suportar os custos de um lar de idosos.
Por outro lado, as pessoas envelhecem de uma maneira tão distinta, que não é possível encontrar uma resposta que seja reprodutível para o conjunto da população portuguesa. Uma pessoa idosa que viva numa família alargada, rodeada de filhos e netos, que mantenha o contacto com amigos de infância e de juventude, que não tenha problemas económicos que limitem demasiado as suas escolhas, nem problemas de saúde que lhe afetem a qualidade de vida, tem toda a probabilidade de gozar a sua velhice com prazer.
Em termos de alimentação, que cuidados é que devemos ter conforme vamos envelhecendo.
A primeira noção que os idosos devem ter é a de que é muito importante beberem água, mesmo que não tenham sede, porque a hidratação do nosso corpo é um primeiro passo para uma vida saudável.
Embora seja verdade que existem componentes da alimentação que devem ser consumidos com moderação, como os doces, o sal, as gorduras e as bebidas alcoólicas por serem fatores de risco para diversas patologias, como a diabetes, e as doenças cardiovasculares, não nos podemos esquecer que, por vezes, a alimentação é um dos poucos prazeres que ainda resta a uma pessoa idosa. Esta realidade não deve ser esquecida pelos profissionais de saúde nomeadamente, médicos, nutricionistas, dietistas e enfermeiros, quando aconselham uma dieta alimentar, em especial quando estamos perante uma pessoa com uma esperança de vida relativamente curta.
O primeiro aspeto a ter em conta é que não podemos confundir qualidade de vida com felicidade. Uma pessoa pode não ter uma boa qualidade de vida mas ser feliz, por viver de acordo com as suas expectativas.
Costumo dizer: Planear é preparar o futuro, adiar é negar esse mesmo futuro.
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