Como a ansiedade pode afetar os idosos

Dicas No.405 | postado em Miércoles, 25 Enero 2023

Tal como a depressão, os distúrbios de ansiedade não são frequentemente reconhecidos e não são tratados de forma adequada nos idosos.
A ansiedade pode agravar a saúde física de uma pessoa idosa, diminuir a sua capacidade de realizar atividades diárias e diminuir os sentimentos de bem-estar.
A ansiedade provoca geralmente sentimentos como a sensação de que o cérebro não desliga e é impossível afastar a preocupação ou o medo intenso.
Carateriza-se por ser um transtorno que provoca uma preocupação excessiva acompanhada de um estado exacerbado de alerta ou vigilância e tensão muscular.
A preocupação excessiva com pequenos problemas, a irritação, comportamento nervoso e o evitar certas atividades como andar de avião, de elevador, lugares fechados ou locais com muita gente, são sinais indicadores de uma crise ou distúrbio de ansiedade.
Cerca de 16% da população portuguesa sofre de patologias de ansiedade.
As alterações físicas e cognitivas associadas a um maior isolamento social caraterísticas do processo de envelhecimento, coloca os idosos num plano favorável ao desenvolvimento ou agravamento da ansiedade, contribuindo para uma menor qualidade de vida.
A ansiedade é um estado psicológico que se manifesta através da sensação de medo, preocupação ou insegurança, sem ter necessariamente um fundamento real.
É um sinal de alarme natural do organismo, que pode ter um efeito estimulante e induzir à ação.
É um processo comum e um sentimento natural a todas as pessoas ao lidarem com as questões do dia a dia ou com as dificuldades da vida.
Não há até ao momento uma causa especifica identificada para o desencadear das crises de ansiedade.
A ansiedade nos idosos pode estar ligada a vários fatores de risco importantes.
Como a ansiedade é um distúrbio com muitas causas o tratamento é multidisciplinar e deve ser sempre ajustado pelo médico a cada caso específico.
No entanto, é importante iniciar o tratamento o mais cedo possível, para evitar o impacto da doença na qualidade de vida da pessoa.
É essencial que a ajuda medica seja procurada se a ansiedade for persistente e provocar preocupação tão excessiva que interfere nas relações sociais do idoso, pensamentos suicidas, depressão ou dependência de drogas ou álcool.
O acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra pode ajudar o individuo a rever a sua forma de pensar e a aprender a lidar com os problemas da sua vida com uma abordagem diferente.
Quando a ansiedade não é tratada podem ocorrer várias complicações de saúde, ou mesmo o desencadear de outras doenças como a diabetes, hipertensão ou problemas gástricos.
A ansiedade quando atinge uma grande intensidade pode afetar o dia a dia, interferindo com a funcionalidade e capacidade de adaptação das pessoas às exigências da vida familiar e profissional.
É importante conhecer os sinais tanto da ansiedade como da depressão e falar com um médico sobre quaisquer preocupações.
Manter uma prática de atividades que estimulem uma vivência mais saudável, como uma boa higiene do sono, organização pessoal, alimentação saudável e exercício físico, são a chave para uma vida com menos ansiedade.




 

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