Detetar atempadamente este tipo de cancro pode ser suficiente para um tratamento menos invasivo e bem-sucedido.
Está entre os tipos de cancro mais comuns no mundo. Na Europa, é o quinto mais frequente, entre os mais de 200 tipos existentes.
Em Portugal, o cancro da bexiga afeta anualmente cerca de 1900 doentes. Os dados são da mesma fonte, e dão conta de uma doença oncológica comum, apesar de ser ainda pouco abordada. Conhecer os seus principais sinais de alarme é fundamental para um diagnóstico atempado. E é neste sentido que todos os anos, o mês de maio é dedicado à sensibilização do Cancro da Bexiga, para que a população esteja mais alerta, mais atenta, para o diagnóstico deste carcinoma.
De acordo com os especialistas, se a doença for detetada a tempo, a taxa de cura é elevada.
Embora alguns casos de cancro da bexiga possam ser inicialmente silenciosos, também existem vários sintomas que estão associados ao desenvolvimento deste tipo de cancro e que não devem ser descurados. Na maioria dos casos, o primeiro sinal de alerta é a presença de sangue na urina.
Podem também surgir outras alterações nos hábitos urinários. Entre os sintomas mais comuns estão também. Urinar com mais frequência e/ou com urgência, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, dor ao urinar, dificuldade em iniciar a micção ou alterações do fluxo urinário e dor na região pélvica ou na região lombar, indica a especialista. A presença de qualquer um destes sinais justifica uma consulta com o médico de família ou com um especialista em urologia.
Conhecer os fatores de risco do cancro da bexiga é igualmente importante para um diagnóstico precoce. E se, por um lado, alguns fatores não podemos alterar, como a idade e a presença de história familiar.
Fumar é o principal fator de risco para desenvolver este tipo de cancro. Os fumadores têm, pelo menos, três vezes mais probabilidade de ter cancro da bexiga do que os não fumadores.
Beber muitos líquidos é um dos cuidados fundamentais para a prevenção deste tipo de cancro.
No caso em que a doença já não está localizada apenas na bexiga e já se encontra metastizada, a especialista recomenda uma avaliação da extensão da doença e uma avaliação clínica e analítica para confirmar a existência de condições para tratamentos paliativos sistémicos, de quimioterapia ou imunoterapia. O objetivo destes tratamentos é o controlo da doença e da sua progressão, assim como dos sintomas associados à doença. Nestes casos, a probabilidade de cura é muito baixa, sendo que a taxa de sobrevivência aos cinco anos é de cerca de cinco a seis por cento, adverte a especialista.
A família assume um papel fundamental, a começar pelo apoio psicológico e emocional. O apoio incondicional, quer dos familiares, quer de amigos próximos, ajuda os doentes a ultrapassarem algumas dificuldades ao longo do seu percurso de tratamento.
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