As doenças respiratórias continuam a ser uma das principais causas de morte em Portugal, é a terceira principal causa de morte no mundo.
O tabagismo e a poluição atmosférica estão entre os principais fatores de risco para as doenças respiratórias, mas também existe a idade, as condições socioeconómicas e outras morbilidades que podem ter influência.
No País, morrem, todos os dias, cerca de 36 pessoas devido a problemas respiratórios, o que representa cerca de 12% do número total de mortes em Portugal. E a pneumonia está no top das doenças respiratórias mais mortais. Portugal está entre os países com maior taxa de mortalidade por pneumonia em comparação com outros países.
De facto, a pneumonia é a 2ª principal causa de morte acima dos 85 anos, bem acima da doença isquémica do coração e do enfarte agudo do miocárdio, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística apenas superada pelas doenças cerebrovasculares.
Ao mesmo tempo, o número de casos no País de doenças respiratórias tem aumentado cada vez mais, por exemplo, o número de pessoas com diagnóstico de asma e doença Pulmonar Obstrutiva Crónica.
E os diagnósticos deste tipo de doenças também chegam, muitas vezes, demasiado tarde. Por exemplo, no caso do doente associa os sintomas iniciais à idade e ao consumo do tabaco e não ao desenvolvimento da doença, refere o pneumologista. Esta doença respiratória progressiva resulta.
da obstrução das vias áreas e os sintomas mais comuns são tosse, expetoração e dispneia falta de ar.
Além disso, a espirometria, exame realizado como método de diagnóstico para detetar doenças que afetam os pulmões, e que consiste na medição da quantidade de ar que entra e saí do pulmão e da rapidez com que o ar circula dentro e fora deste órgão, ainda não está implementada como seria desejado.
Uma exacerbação aguda desta doença reflete-se, normalmente, num aumento da dificuldade em respirar, agravamento da tosse e respiração ruidosa, por exemplo.
Já no caso do cancro do pulmão, por exemplo, a doença manifesta-se de uma forma silenciosa nos estadios iniciais e, por isso, quando o doente procura um médico, a doença já está numa fase adiantada, refere o médico. O diagnóstico precoce é um passo fundamental para evitar que as doenças evoluam para as suas formas mais graves.
Evitar o consumo do tabaco e da exposição a fatores poluentes é um passo muito importante para podermos prevenir as doenças respiratórias e a mortalidade associada a essas doenças.
O principal fator de risco para o desenvolvimento do cancro e do pulmão, além do impacto que têm noutras doenças do aparelho respiratórios, como a asma.
Para prevenir pneumonias, o médico aponta que a vacinação as vacinas pneumocócica e da gripe são recomendadas, em particular nos grupos de risco é a medida mais eficaz, também para evitar o desenvolvimento mais grave da doença.
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