À medida que o tempo passa, as pessoas vão necessitando de uma atenção cada vez mais especial. O serviço de apoio domiciliário permite que o utente ou família usufrua de um acompanhamento assistencial de proximidade, seja ele de caracter continuado ou ocasional.
Para o apoio nas mobilizações, acompanhamento e vigilância, higiene pessoal e auxílio no vestir e despir, administração de medicamentação prescrita, execução de tarefas de manutenção do lar, limpeza habitacional, tratamento de roupa, confeção ou fornecimento de refeições ou para acompanhamento do utente ao exterior pode contar com as Ajudantes Familiares Interdomicilio.
Apesar de Portugal poder ser considerado geograficamente pequeno, envelhecer no país não é igual em todas as regiões. Envelhecer na cidade é diferente de envelhecer numa zona rural. E são vários os fatores que contribuem para esta diferença, os recursos pessoais e socioeconómicos, o acesso a respostas de saúde, a acessibilidade aos equipamentos, o facto de se estar sozinho ou acompanhado ou o nível de dependência.
Maioritariamente, o papel de cuidador é assumido por pessoas do sexo feminino, quase sempre familiares, na faixa etária dos 51-60 anos, casadas, com o ensino secundário ou curso técnico-profissional equivalente. Estes cuidadores os chamados cuidadores informais têm, assim, um papel preponderante na manutenção da autonomia, saúde mental e satisfação com a vida da pessoa cuidada.
Mas quando estes cuidadores faltam ou não existem, é necessário encontrar soluções. E o apoio ao domicílio pode ser a alternativa para um cuidado mais pessoal e personalizado, sem que o idoso tenha de abandonar a sua casa.
Por muito que se queira cuidar dos idosos, nem sempre é possível fazê-lo, sobretudo por questões profissionais. Saber escolher entidades legais e certificadas que possam acolher com todas as condições o seu familiar é importante. Para isso, peça referências, visite o lar e as respetivas comodidades, certifique-se que cumpre o que a lei prevê para estas instituições, analise as coberturas e cuidados médicos, e leia atentamente o contrato.
Mas os lares não são a única solução, sobretudo quando ainda se está capaz de uma vida autónoma, ativa e útil. Nestes casos, um serviço de apoio ao domicílio permite que os mais velhos continuem a viver na comodidade do lar, mas acompanhados.
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